“Vem meu amor, vem meu amor, manda a tristeza embora
É carnaval, é folia neste dia ninguém chora.”
Império Serrano 1982 - BUM BUM, PRATICUMBUM
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Houve um tempo em que a cantora e compositora carioca Dona Ivone Lara (1922-2018) era impedida de assinar suas composições no Império Serrano, sua escola de samba de coração.
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Nos anos 1960, ela, considerada a diva máxima do samba, era obrigada a deixar um primo assumir a autoria de suas músicas porque não fazia parte dos códigos sociais da época a participação feminina nos grupos de compositores.
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O lugar destinado às mulheres era a cozinha, onde eram as responsáveis pela comilança que abastecia as rodas de samba e os sambistas.
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A história de Dona Ivone simboliza as trajetórias de diversas mulheres no samba, que desempenhavam diferentes papéis, mas foram apagadas da memória coletiva e da historiografia oficial sobre essa manifestação cultural eminentemente popular.
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Na maioria das vezes, as mulheres ficam limitadas à exposição de sua aparência nas quadras e nos desfiles.
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Mas as passistas transformam a objetificação de seus corpos em ferramentas de empoderamento.
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Atualmente, já existe mais de uma dezena de blocos pelo país que são organizados por mulheres ou até mesmo exclusivamente femininos, como Ilú Obá de Min, Mulheres de Chico, Não é Não, Pagu, Filhas da Lua, Toco-xona e Siga Bem, Caminhoneira.
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Renata Rodrigues, do Mulheres Rodadas, diz que o Carnaval de rua mudou nos seis anos em que seu bloco feminista desfila no Rio de Janeiro.
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Curta seu Carnaval com responsabilidade, moderação e senso de comunidade em relação a Pandemia. Divirta-se e descanse.
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Fonte: https://cienciahoje.org.br/artigo/mulheres-do-carnaval-uma-historia-quase-invisivel/
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-51580786
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