Em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel, filha do imperador do Brasil Dom Pedro II, assinava a Lei Áurea, que “deu fim” ao regime de escravidão no país. A abolição veio depois de mais de três séculos de escravidão e cerca de 4,9 milhões de pessoas africanas traficadas para o Brasil. A data é simbólica. Mas em vez de ser motivo de comemoração, ela serve como um momento de reflexão, uma vez que, até hoje, mais de 130 anos depois, a população negra brasileira ainda é a que mais sofre com a desigualdade, a violência e o apagamento de sua história.
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A trajetória de mulheres negras abolicionistas aparece pouco na história "oficial' do Brasil.
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*LUISA MAHIN*
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Mãe do poeta e abolicionista Luís Gama – principal fonte dos registros históricos de sua existência - Luíza Mahin foi ex-escrava e teve papel fundamental nas revoltas dos negros que aconteceram na Bahia do século XIX, sendo a Revolta dos Malês, de 1835, a principal delas. Sua casa foi quartel-general de todos os levantes.
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Em carta, Luís Gama conta que a mãe fugiu para o Rio de Janeiro, foi capturada e deportada de volta para a África.
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*DANDARA*
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Ao contrário da princesa Isabel, que teve sua história contada e seu rosto eternizado em pinturas que perpetuam a narrativa sobre seus feitos para o fim da escravidão, a trajetória de Dandara possui lacunas: seu rosto nunca foi registrado e não se sabe como eram as feições da mulher que lutou ao lado de Zumbi pela libertação dos negros.
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Sem um título de nobreza ou um sobrenome para diferenciá-la dos demais, Dandara teve papel fundamental no funcionamento do Quilombo dos Palmares, onde participou de lutas de capoeira para defender o território das diversas tentativas de invasão. De acordo com os poucos registros históricos, ao lado do marido Zumbi, ela ajudou a constituir a organização social e econômica do quilombo.
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Fonte: https://oglobo.globo.com/celina/no-13-de-maio-conheca-cinco-mulheres-negras-que-lutaram-pelo-fim-da-escravidao-no-brasil-1-24424489
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